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24/03/2015

saúde visual

LFCom

É na menopausa que as mulheres se deparam com as mais diversas mudanças no corpo, entre os sintomas mais comuns estão as ondas de calor, suores noturnos, insônia, aumento da ansiedade e irritabilidade. O que a maioria das pessoas não sabe é que além desses efeitos, podem ocorrer alguns problemas relacionados à visão, como síndrome do olho seco, sensibilidade à luz e coceira nos olhos. “Isso ocorre devido às mudanças hormonais que alteram o filme lacrimal”, explica Luiz Fernando Fajardo de Andrade Lima, médico do Instituto de Oftalmologia de Curitiba (IOC). “Por meio do uso de colírios e com o acompanhamento de um especialista é possível corrigir o problema e minimizar os sintomas”, completa.

As chances de a mulher desenvolver a catarata também aumentam durante a menopausa. “A catarata surge por uma alteração nas células do cristalino – lente natural do olho formada por camadas. Uma destas camadas tem receptores do estrogênio (hormônio feminino) e ao receberem esse hormônio as células oculares inibem a produção da proteína que causa a doença. Como a menopausa caracteriza-se, principalmente, pela interrupção da circulação do estrogênio, pode facilitar o surgimento da catarata”, explica o médico. Porém, esta afirmação não é um consenso geral, segundo Luiz Fernando Fajardo. “Enquanto algumas pesquisas mostram que a reposição hormonal ajuda a evitar o desenvolvimento de catarata, outros estudos apresentam que a reposição hormonal aumentou em 18% o risco de desenvolvimento da doença”, pontua.

O médico relata que independente desses estudos, é importante que as mulheres que estão atravessando esta fase fiquem atentas aos sintomas da catarata. “Em seu estágio inicial, a doença pode causar uma perda discreta da qualidade visual, alterando a visão das cores, que se apresentam mais desbotadas. Outro sintoma comum é a diminuição da acuidade visual noturna, às vezes com certo ofuscamento na presença de focos intensos de luz, como faróis de automóveis”, conta. Conforme a catarata avança, a visão fica progressivamente mais turva e embaçada, prejudicando as atividades cotidianas, como a leitura ou assistir televisão, por exemplo.



É na menopausa que as mulheres se deparam com as mais diversas mudanças no corpo, entre os sintomas mais comuns estão as ondas de calor, suores noturnos, insônia, aumento da ansiedade e irritabilidade. O que a maioria das pessoas não sabe é que além desses efeitos, podem ocorrer alguns problemas relacionados à visão, como síndrome do olho seco, sensibilidade à luz e coceira nos olhos. “Isso ocorre devido às mudanças hormonais que alteram o filme lacrimal”, explica Luiz Fernando Fajardo de Andrade Lima, médico do Instituto de Oftalmologia de Curitiba (IOC). “Por meio do uso de colírios e com o acompanhamento de um especialista é possível corrigir o problema e minimizar os sintomas”, completa.

As chances de a mulher desenvolver a catarata também aumentam durante a menopausa. “A catarata surge por uma alteração nas células do cristalino – lente natural do olho formada por camadas. Uma destas camadas tem receptores do estrogênio (hormônio feminino) e ao receberem esse hormônio as células oculares inibem a produção da proteína que causa a doença. Como a menopausa caracteriza-se, principalmente, pela interrupção da circulação do estrogênio, pode facilitar o surgimento da catarata”, explica o médico. Porém, esta afirmação não é um consenso geral, segundo Luiz Fernando Fajardo. “Enquanto algumas pesquisas mostram que a reposição hormonal ajuda a evitar o desenvolvimento de catarata, outros estudos apresentam que a reposição hormonal aumentou em 18% o risco de desenvolvimento da doença”, pontua.

O médico relata que independente desses estudos, é importante que as mulheres que estão atravessando esta fase fiquem atentas aos sintomas da catarata. “Em seu estágio inicial, a doença pode causar uma perda discreta da qualidade visual, alterando a visão das cores, que se apresentam mais desbotadas. Outro sintoma comum é a diminuição da acuidade visual noturna, às vezes com certo ofuscamento na presença de focos intensos de luz, como faróis de automóveis”, conta. Conforme a catarata avança, a visão fica progressivamente mais turva e embaçada, prejudicando as atividades cotidianas, como a leitura ou assistir televisão, por exemplo.

 

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